Realizaram-se na
Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa -
Braga, em 14 de fevereiro de 2018, as Provas de Mestrado em Ensino de
Artes Visuais
no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário da licenciada Daniela Flora Campos, tendo apresentado
o Relatório de Estágio intitulado: "A profundidade
da paleta de cores - um estudo da escolha da cor no processo criativo”.
O Júri das Provas foi
constituído pelos seguintes membros:
- Prof. Doutora Filomena
Ponte, da FFCS-UCP (Orientadora)
- Profª. Doutora Eduarda
Coquet, da UM (Arguente)
- Prof. Doutor Carlos
Morais, da FFCS-UCP (Presidente do Júri)
Resumo
O presente
relatório foi elaborado no final de estágio realizado na escola Cooperativa de
Ensino Didaxis - Vale de São Cosme, no contexto do 2º ano do Mestrado em Ensino das
Artes Visuais no terceiro ciclo do Ensino Básico e Secundário, ministrado pela
Universidade Católica Portuguesa de Braga – Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, nos
anos letivos compreendidos entre 2014/2017. Vem descrever a experiência de campo
implementada à disciplina de Educação Visual aquando da prática pedagógica supervisionada
do mestrado mencionado. Este estudo aborda algumas das questões que se levantam
quanto ao contributo que a Educação e a Arte, e em particular o ensino das Artes Visuais,
oferecem ao processo de formação do indivíduo, de modo a respeitar as peculiaridades e
as diferenças individuais dos alunos integrantes da amostra em contexto de aprendizagem.
Com o intuito de
se investigar e aferir os possíveis efeitos catalisadores de uma determinada
realidade educacional, que procura incrementar a autoexpressão e a afirmação da
singularidade do aluno, construiu-se um modelo de intervenção pedagógica que,
posteriormente, foi aplicado e validado com uma turma de 8.º ano de
escolaridade da
escola Cooperativa de Ensino Didáxis de Vale de São Cosme.
No final,
atesta-se que é possível através de um modelo educacional que promove o modo
idiossincrásico e a abertura ao desenvolvimento da aprendizagem, a partir do que
é intrínseco ao aluno, reforçar a sua capacidade de expressão própria. Perante
estas conclusões,
tecem-se algumas considerações sobre as possibilidades de orientações e direções para a
identificação dos elementos técnicos e formais da linguagem, sinais, símbolos e
processos específicos no âmbito da educação, estética e teoria da arte, de forma a que os
alunos consigam captar corretamente esses elementos e adquirir um desenvolvimento
espontâneo crítico e criativo e, assim, se instaurar novos rumos na busca pela promoção
idealizada da criação de sujeitos ímpares e autênticos.
Palavras-chave: Arte, Educação,
Paleta de Cor, Timbre subjetivo, Harmonia cromática, Identidade.